Sou o produto de uma educação e disciplina imposta, como muitos outros da minha época.
Queria brilhar feito uma estrela, mas o meio em que vivia, apagava a minha estrela. Podavam a minha liberdade de pensar e expressar-me.
Na minha casa ensinavam-me a ser como eles desejariam que eu fosse.
A escola me ensinava,o que a sociedade hipócrita que da qual faço parte, desejaria que eu fosse. Calada e obediente. porque tudo que pensasse, escrevesse ou dissesse. Poderia se voltar contra mim mesma.
Hoje, a custo de muito suor e lágrimas. E quase tardiamente, acho que conquistei o que desejaria que fosse a minha vida.
Mas Não me reconheço bem...Junto um caquinho daqui, outro dali. Enfim, saio formando a minha personalidade. Acabei sendo eclética sem querer e sem saber.
Acredito muito na força do amor. Mas naquele amor verdadeiro, desinteressado. Falo assim, porque o amor hoje, virou isso...Vem sempre, servindo como máscara, de uma força maior que chama-se o interêsse.
O meu sonho de ser uma estrela, hoje projeto em tudo que faço ou participo. Numa festa, numa dança, numa poesia; em tudo. Inconscientemente quero brilhar mais... Sinto-me como uma criança, tentando sempre chamar atenção. Gostaria de ser uma ATRIZ... Mas como não sou...fica mesmo só no desejo. mas acho que tudo é válido. Hoje transformo o meu passado e o pesente, numa linda estória, para o futuro. Juntei um caquinho daqui, outro dali, emendei tudo e tranformei em muita ALEGRIA, FELICIDADE e BEM VIVER.
Isso é só um pouquinho de mim...Aos poucs estou escrevendo a minha autobiografia..depois saberão mais . é uma longa estoria..rs

A Incompreendida

Insinuo com gestos, com olhar...
Profiro palavras perceptíveis.
Todas as expressões, formais e informais.
Nada torna concebível, essa fragilidade.
E que romantismo transluz aos meus atos.
O que é bem visível a mim...
Parece ninguém enxergar a minha verdade.
Desfruto isolada, incompreendida,
Insignificante, ao visto alheio.
Emito sons poéticos...
Buscando atrativos melancólicos
Que a mim suspiro de paixão.
Flui emoção... Que sufocam!
Pobre de mim!
Exorbitava fragmentos literários
que ambicionava, mas retraia
ao temor das críticas.
Sentimentos exoráveis receptivos
aos corações desatentos,
delineavam a minha personalidade, fantasiosa.
Predominando sempre...
A emoção sobre a razão.
Por tudo, convertia-me em fonte de luz.
A mim parecia...
Libertando-me dos sentimentos críticos
Resgatando o amor próprio
Sem receio e sem frieza
Que na inclemência envolve a muitos,
Com a ausência de amor.

"NA POESIA MORA A MINHA EMOÇÃO"

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