Há um banquete na mesa...
É farto, cheio de ilusões...
O amargo e o cheiro de desilusões...
Não farto nem com reza...
Nesta sala o seu cheiro é de amargar...
Onde há jantar há um bocejo...
Em certas horas o que vejo, não pelejo...
Havia um homem que dizia, é fácil te amar...
No jantar diria, não se festeja...
O que acontece, nesta hora coisa pior não há...
As horas sufocam minha procura...
Sempre a mesa, procura sua beleza...
Ao anoitecer não te vejo...
Do meu lado há um vazio...
No coração não sinto, só me restou um febril...
Ao despertar, tudo parece, tudo vejo, mesmo desejo...
O dia é a arma desejada...
Ao entardecer há uma esperança...
Na mesa de bar, bebo, vejo, desejo, entro em desespero corre uma lagrima me afoga sem cobrança...
Tu eras minha, neste horário é o jantar que me faz chorar, amada...
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