Perdão, Bem Amado!
Encontrar-se-á em um bar?
Encontrar-me-á em outros braços?
Haverá na ausência relação,
com a dialógica e a dialética em negação?
Haverá vida autêntica na vida hipotética?
Com seu norte na estética,
haverá amor sem poética?
Há palavras sem ações,
há flores sem perfume,
há formas sem conteúdo,
há insano tempo,
há nada e tudo.
Há eloqüente silêncio,
há desencontro marcado,
há frio, delicada forma de calor...
Perdão, Bem Amado!
Crítica ao amor que os homens pregam... amor extranho!Goiânia, 19.04.09 - 11h00m
Emy Margot Tápia Alvear
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