“Amiga de todas as horas”
Muitas poesias eu não escrevi,
Muitas o tempo fez esquecer, as musas,
Saudade, solidão, rostos que eu vi,
Decepções, dores, situações confusas,
Entre lágrimas algumas foram feitas,
Outras em risos e com felicidade,
Poucas em cantos difusos da cidade,
Ou no aconchego de camas desfeitas.
Quase sempre no recôndito do lar,
A inspiração me povoa, me instiga,
E parece ás vezes que estou a sonhar,
E o verso surge como uma rima antiga,
E a poesia que vem me acompanhar,
Em silêncio, é a minha melhor amiga.
Ela é ...Em casa ouvindo a chuva cair...
Felix
© Todos os direitos reservados
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