Coberto de sombras, assim não
vejo a luz, vagando em busca
de sangue para sobreviver;
como um estrige sedento por almas
Aos meus amores sou o fantasma
frânces de paris, que é anjo
a afim de protegê-las, minha
face é deformada pelas dores,
por isso uso uma máscara.
Desventuras; adaga encravada
direto em meu coração; mais
uma morte em uma vida morta,
perdi minhas asas, meu
palavriado doce e lúdico
não são suficientes para
garantir-me um sorriso eterno.
Vejo espíritos indo
meu coração congelando,
e por mais que eu não
queira, sou imortal, posto que
vejo todos que amo partindo.
João Math
© Todos os direitos reservados
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