Amo minha burrice
repito sem medo,
vivo por um beijo,
escrevo por desejos
cada cheiro, uma palavra, cada noite
uma frase, e assim vão os dias.
Num ano mil versos, que alegria,
noites de furdunço
muita gandaia, noite bandalha,
esqueci-me do amor
hoje amo uma taça de licor,
no outro dia não me resta lembranças,
não guardo rancor;
perfeito, prum sujeito amargurado vivo amores
largados; ressaca maltrata meu estado físico,
mas, antes assim do que maltratar minha alma
por um amor sem fins.
João Math
© Todos os direitos reservados
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