Minha alma engloba-se entre linhas austeras
Estribam-se num aglomerado de células
Num ardil de ceda feito um coração escapelado
Na liturgia ingrata de falsos culpados.

Não quero mentir
Ou me entregar ao desalento
Eu te quero mais do que em qualquer momento.
Luto para criar algo repartido, mas não destruído
Indo ao fim do inicio de algo acontecido.

Quero estar onde minha mente inserir palavras
Para poder te acompanhar
Para poder te compor
Pode ser aqui ou onde for.

29-07-99

Fábio Avanzi
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