Ah! Essa vida absurda...
O homem de vinte quer salvar o mundo
O menino de oitenta a vida,
Isenta a cada segundo
Ah! Essa morte imatura...
Todos os dias alguma procura
Pra no fim de tudo a procura dos dias
Ah! O lamento que à toa desponta...
Pra no fim das contas
Enfim darmo-nos conta
Do que a vida conta entre risos e sérios...
Desmonta em silêncio sincero
O concreto da só segurança
No fundo, meu menino velho,
Ninguém deixou de ser criança.
Meu Deus, somos só crianças sem identidade... Meu Deus, seja Pai dos que correm a ti com sinceridade no coração... Seja Pai para mim!
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença