Debaixo de qualquer luz,
A cor é a mesma!
Encima de qualquer estação,
A dor é (in) finita!
Dentro das veias
As palavras que descobrem,
Encobrem e dilaceram
As angústias diárias!
Nas poucas gorduras
Todos esses doces
E um toque amargurado!
outro dia ensangüentado,
Aguado ou desidratado
Sob uma pena de Lágrimas...
Meu bem,
É o querer sobreviver
Na multiplicidade das cores!
Pisando em fedores
Como se fossem restos meus/ teus
Deste corpo
Franzinas cruzes maldizentes
E outras menos (in) decentes
O que há, deixou de sangrar no mesmo tom
E pela mesma dor da cor!
Por livres e ligeiros...
Odores e amores,
Revisitados nos autos e baixos,
Das batidas do coração
Ao excremento seco!
Nessas gotas
Deflagrações,
De inúmeros dons e mordidas
Na alma ou na boca
Elas nunca parecem ser da mesma cor!
Nessa imaginação,
Um buraco, dois buracos...
Umas agulhas e outros pensamentos (in) acabados
Por arcos definhados ao acaso
Penso estar sendo o mesmo
A cada instante, pensamento!
A cada pensamento, incessantes comerciais magoados
Como um imbecil,
A diversão e o coração!
O sangue corrente
E a mastigação incoerente,
Maravilhosamente infortunante...
Palavras cheias ou vazias
Todas no descaso da agonia
Outra via, quis morrer!
Agora quero sangrar até sorrir!
CA-K:
18/03/2008
Rastros de sangue na mente, mesmo roxo ou azul, a cor da dor é mesma!(...)
© Todos os direitos reservados