Anestesiado com toda a burrice
Com as minhas faltas
Desde o meu cérebro até a minha boca
Não sou o que sou (?)
 
Esse desprezo que sinto por mim mesmo
Ampara minha autodestruição pré-definhada
Re programada!
 
Lembro de tudo em mim
Das minhas vozes, poses e trejeitos
De tudo o que não sou
E tudo que nunca serei (?)
Da saudade do (ir) real
Da mesmice de respirar e comer
 
Nessa desgraça toda
Remessada contra mim
Num fluxo fora da minha vontade
Sinto a mesma vontade de fugir, desaparecer dos olhos, dos becos, das bocas
Das nuvens e de toda água que pode me derreter
Como fluído evaporativo, minhas esperanças morreram há anos...
E só agora me toquei!
 
Melancolia pronunciada na mente
Deleite de prazeres fictícios
(O) Nada é real!
E tudo poderia morrer nesses momentos...
Como o quente dos meus dedos
Queimados e escravizados!
 
Poderia querer o seu querer,
Mas não me basta apenas concordar!
 
Nós podemos tentar, e até pensar...
Mas sinto as minhas veias morrerem a cada Tic Tac
Nessas respirações aceleradas,
Nessas paranóias (in) fundadas
Eu não (sobre) vivo!
 
Me escondi por motivos , qualquer
Para ajudar, para transformar, para parar de parar!
 
Mas hoje
Desde que acordei,
Quis ser esquecido por todos,
Ou mesmo, invisibilidade...
 
Nessas mesmas palavras de merda
Ninguém me irá elogiar ou matar!
 
CA-K:
17/03/2008
 

Bebendo mais uma vez esse café salgado com lágrimas, fumando estes cigarros, e refletindo dessa forma na minha vida, penso em morrer... O retorno da “vontade de morrer”, como se desiludisse ou confundisse o bosta que sou. Mas estas lágrimas (talvez) um dia valerão alguma coisa... (ou mesmo essa mente (i) limitadas)

(...)

CarbonKid87
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