Baderna Congênita

Aquela covardia
E esses sorrisos desesperados
(Des) Acostumado com tanta violência
Sinto nojo dessa cara rachada!

Está no sangue, no ar, na minha caveira!
Esta inquietação que me conduz
Ao contrario das arvores vivas
Como posso agir assim?

Deus para todos os lados,
Ignorância menstruada,
E inocência corrompida!

Estas facetas são meros anseios conspirados
Na raiva, nas oportunidades roubadas

Amanha estarei olhando para o céu,
Ou para o chão;

Estarei aqui, no mesmo flagelo
No mesmo impacto de falsidade,
Mentiroso!

Minhas defesas
Encubadas num mundo estrangeiro
Perdendo minhas sentenças,
Por mentiras deslustres

No lugar onde poderia sonhar,
Há miséria e comprometimento
Um tumor paranóico!
E um amor que queima intensamente...

Se tentasse sorrir diferente
Nunca poderia acordar!
Se diminuísse a voz
Estaria submetendo-me ao famigerado arrimo,
Explorador!

CA-K:
20/03/2008