O mais belo dos seres,
pouca vida tem pela frente.
Gozará de poucos prazeres,
sua beleza é indiferente.
Como um poeta de vida curta,
em uma dança celestial.
Corteja a flor, sua eterna musa.
indo e vindo, em espiral.
Seguindo apenas o perfume,
a boboleta encontra o amor.
Na vida, chega ao cume
dedicando sua alma à flor.
Cores belas, formas e simetria,
por pouco tempo, pintam o céu.
Chegando ao fim, com maestria,
tendo cumprido, seu papel.
Aranha
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