A mão de um cupido

A mão de um cupido

Sinto que existo pela sua ausência
Não me divirto por isso
Apenas brinco com as palavras
Sou o sussurro no seu ouvido
A mão discreta de um cupido
 
Abrindo todos os caminhos
Nos fatos consumados
Amordaçado pela tua mentira
Que te engana a cada dia
Fazendo-me de poesia
 
Rasgo folhas e papéis
Esqueço meus anéis
Onde não poderia
Mas suas ‘verdades’
Ensinam-me sobre a vida
 
Não espero nada em troca
Muito menos faço apostas
De que um dia
Poderei te dar a mão
Quando abrir seu coração