Se alguém disse que é fácil
É mentira
Se alguém disse que é difícil
Ainda não sei
Tenho olhado pela janela
Mas infelizmente ela nada diz
Nem os raios solares que adentram
Nem o desejo de vencer, nada condiz
Á flor da pele surgem flores de primavera
Quem sabe a guiar o caminho trilhado
A questão é essa
Qual o caminho a ser trilhado
Muitos caminhos e uma só escolha
Era mais fácil e mais simples quando o caminho era único
A dúvida de escolher entre o branco e o rosa
O vermelho ou o verde é tão traiçoeira e injusta como o perder e o ganhar
O perder e o ganhar são lados da mesma moeda. Ora um. Ora outro
Mas a escolha em jogá-la para o alto, nunca é deslindada da vontade de pairá-la ao ar. É mais cômodo manter as coisas como estão.
A dúvida e a incerteza da escolha subjazem o medo do novo, da mudança, nova esperança
Escolhas são necessárias, mas não são imutáveis.
Nossas verdades não são intocáveis
Elas se abalam e se espatifam
Como um copo de cristal ao cair da mesa
A Física não nos permite voltar ao tempo e juntar os pedacinhos
Mas o tempo, mesmo em sua relatividade einsteniana, nos possibilita construir novos, mais belos, mais resistentes copos de cristais.
Novas crenças, novas atitudes. Nossas escolhas sempre podem ser revistas e melhoradas, caso não tenhamos o medo de escolher voltar ao início.
Se alguém disse que é fácil. É mentira
Se alguém disse que é difícil. Ainda não sei.
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