Não há pranto, há dor.
É uma saudade doida
Que vem, não do convívio,
Mas do sonho.
É um embalar
De caricias, de afago
Que sempre existiram.
É o medo do seu medo,
Da sua incerteza e fuga.
Não há muita esperança,
Mas há uma forte atração.
É o desejo curioso
De mais um forte abraço,
Da caricia, de mirar
Seu semblante, seu sorriso.
É o receio incontido
Do desligamento final,
Do adeus definitivo.
E não sonhar mais,
E não pensar mais.
E um desfalecer perene
E nada mais querer,
E nunca mais amar.
Adelan Assaliah
© Todos os direitos reservados
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