Jovem lunático

Já parastes para ver a vida, o mundo, as cores?
Ou só pensas em escuridão, revoltas, dores?
Convido-te para que olhes a tua volta e contemples com dulçor
As divinas criações multicores.
Percebes que o sol, ao raiar
Apaga todas as estrelas que vistes na noite anterior?
Porém quando ele se põe
Voltam elas com todo o brilho e intenso fulgor.
As ondas do Mar correm em direção à praia com uma força infinda
Depois voltam novamente ao mesmo lugar para dar continuidade a rotina vivida.

Passe a encarar seus desafios como as ondas do mar:
Vem e voltam deixando tudo mais como está.
Atente para os pássaros a cantar:
Não semeiam, nem segam, porém o seu alimento
O seu criador lhes dá.
Como podes, oh ateu, duvidar da existência sublime do nosso tão grandioso Deus?
Supera teus preconceitos, preceitos e conceitos
E passa a aceitar o vai-e-vem que a vida dá.

Que a partir de agora tu possas:
Ao invés de duvidar, acreditar;
De reclamar, clamar;
E de odiar, amar.