Quando a solidão desperta,

Amarga o peito, pede o pranto.

Acre a vida, mente alerta,

Surge a dor do desencanto.

 

          Quando o nada é o que resta

          Vento leve, suave brisa,

          Coração abre uma fresta

          E logo o pranto deslisa.

 

Quando nada nos contenta

E fugimos da paixão,

A dor que a gente enfrenta,

 

          Amargura o coração.

          Sem suportar tal dor assim,

          Só resta esperar o fim.

 

Adelan Assaliah
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