Semicerro os olhos e vejo-te:
Ainda permaneces em mim!
Quero tanto esquecer-te...
Que encantos tens tu?
Essa aura que de ti emana,
Não se apaga; como uma chama,
Grita ainda dentro de mim!
O tempo não é remédio:
Esta dor já dura há muito!
Quero tanto esquecer-te...
Sei que levas a vantagem,
Deves estar em outra margem,
Muito, muito, longe de mim...
Não percas tempo, amor:
A vida foge, rapidamente,
Sem aviso prévio ou clamor;
Chega eu sentir assim...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença