Eu não posso mais

É tudo tão proibido
Tão errado, e o que eu faço
Eu não posso te ajudar
 
Gostaria, é bem verdade
Mas está tão presa às suas
Que beira a  insanidade
E nada me deixas fazer
 
O que me resta agora? Esperar?
Ver-te afundar num barco em que te puseram?
E teu velho amigo, companheiro, não tem voz
É, querida, tua vontade é atroz, quem sou eu para interferir
 
Pode não ser comigo teu futuro
Assim como contigo o meu não seja
Mas na lida, rejeitas minha visão
Não posso impor-lhe meu ideário
 
Estás liberta, neste vasto mundo
Podes correr, vagar, és livre
Quando voltar sabes, que aqui estarei
Como sempre solitário, a te esperar.

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