Eu sei que ando sumido
Que há tempos não escrevo seriamente
Estou ciente , mas escondido
Pois não posso ver o que há a minha frente
A verdade é que andava perdido
E agora falo, para que tu, leitor, a mim atente
Todos somos errantes, do futuro escravos
Procuramos um motivo, uma razão
Mas tudo que nos resplandece são questionamentos
Entretanto quem responderá ao nosso coração?
Vago pelas ruas buscando em loucos pensamentos
Um objetivo claro, algo que não seja regido pela emoção
E quando, perto de uma resposta, mais mil sentimentos sobrepujam minha razão
A verdade está aqui, tão longe e tão presente
Somos eternos algemados, pois sentimos
Escondemo-nos em nossas bolhas de ambiente
O que nos impede de atingir os cimos
E nossa essência, sem a qual não haveria ser vivente
Nos força a aceitar como situação a indiferença entre primos
Fugindo da dor inerente nos prendemos em nós mesmos
Atoa pensamos, refletimos, sobre este ou aquele
Sem chegar a uma conclusão , dias tornam-se desesperos
O fato é que devemos escolher, dor da perda ou do
[ Arrependimento...
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