Oh Céus... Quanta renuncia do meu ser é exigido...
Para compreender a cegueira dessa paixão tão escondida!
Quanto você chegou, trajava a mais linda veste que possuía...
Dançava à sua espera, e toda alegria lhe oferecia!
Mas triste “sina” minha...
Assustaste-me com tanta galhardia... Com tanta ternura no ar!
E fugiste daquela fantasia!
A mim só restou à possibilidade,
Do amor platônico vivenciar!
Minha Alma de frescor regozija só de ti me lembrar!
Rogo aos céus que um dia, tua cegueira possa esquecer...
Que te permitas ansiar pelo prazer de amar!
Mauricio Lomes
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