De repente um desejo de viver intensamente...

Incessante rotina que ensina
A repetir-se repetidamente...
Mente correta politicamente.
Um ar parado de sobra em sina

De repente um desejo de viver intensamente
Vem libertar os pulmões, inspirados no vento
Quando enfim migrado o aparente momento,
Todo ar se comprime em um nó inconsciente

Um certo nó que não tece
Nó que anoitece um receio na alma
Medo de eternizar o instante...

Instinto de quem, desconfiante,
Não tece sua vida intensa.
Nunca de fato aconteceu...