Quando lágrimas aos olhos afogam,
Uma gota de sangue os ventos vogam,
E então no esplendor avisto
As mãos ensanguentadas de Cristo.
Quando olhei pude então avistar,
Sobre o vento Ele se punha a caminhar,
E me estendia a Sua mão,
Jamais senti tamanha afeição.
A Ele o amor circundava,
Dele o amor se derramava,
Em Seu olhar uma luz superior,
Que Nele brilhava como o sol no alvor.
Em Seu amor o paradigma,
Em Suas mãos os estigmas,
Marcas de um grande amor,
Que à eternidade foram transpor.
Era belo como uma pintura,
Sua voz trovejava nas alturas,
Meu coração pulsava o jubileu,
Pois caminhava na sombra de Deus.
Ele fez de poderoso o que se fez vencido,
Floriu o caminho percorrido,
E com Ele à eternidade transponho,
De tão lindo Ele se torna um sonho.
Michael Jullier
© Todos os direitos reservados
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