A mulher, que bela contemplou,
Por seu amor suspirou,
Dentro desse coração perdido
Nenhum sorriso ficou esquecido.
Com ela, a vida é tão ínfima,
Tão amante, tão íntima,
E o que houvera sentido
Era intenso, indefinido.
O que há em seu olhar iluminado,
Em seu sorriso encantado,
Ornatos de sua beleza,
Imaginação e absoluta certeza.
O que havia nesse sentimento
Era a poesia de um amor sangrento,
E manifesta em seu sorriso,
A imagem do Paraíso.
Seus olhos ocultos, olhos brilhantes,
Tão lindos como antes,
Joias que cintilam fascinação,
Profundo amor e afeição.
E assim, seu meigo semblante,
A pura face do diamante,
Como Cristo ao infinito,
Torna os sonhos tão bonitos.
Michael Jullier
© Todos os direitos reservados
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