SONETO DO ENCANTAMENTO

 Aonde ela ia, o brilho do arrebol,
Era seguida pelo esplendor do sol,
O dia ela deixava encantado,
Havia a noite por ela invejado.
 
Ela ofuscava o brilho febeu,
Assim como Cristo ama o ateu,
Seus olhos então fulguravam,
Enquanto as estrelas a admiravam.
 
Era a jóia mais preciosa,
No amor, a mais afetuosa,
Era meu refúgio, meu divã.
 
Era meu anjo, minha doce manhã,
Era minha vida, tarde chuvosa,

Era minha flor, a mais graciosa.

Michael Jullier
© Todos os direitos reservados