Nós seres humanos temos muitos adjetivos e os desconhecemos ao mesmo tempo em que os sentimos.
Nossas listas de imperfeições são enormes, meu conhecimento é limitado. Nós podemos ser seres infinitos em bondade e desgraça... Bondade ou desgraça?
Imensos em amor e ódio, imersos em solidão ou confiança?
São os desafios que nos desviam do caminho ou nos dão forças?
Dão-nos ou tiram-nos?
Nos atiram em lama, nas larvas da incompreensão.
Atiram-nos ou dedicam-nos um gesto de afeto?
São nossos desafetos.
São a nós, “As Florzinhas” que eles ferem.
Referem-se como se fossemos culpados quando não passamos de vítimas.
Somos mesmo nós quem escolhemos?
A minha vingança será não me vingar.
A minha impaciência será pacientar-me.
A minha dor será minha euforia.
O meu desequilíbrio será minha força!
A minha fome não será motivo para saciar-me, para matar-me, a minha fome será a alegria dos desesperados, dos famintos.
Tire de um que outros terão.
São eles que decidem?
Apartem de mim esse peso, que eu preciso me sentir leve.
Sou eu quem decide por mim.

26/11/04