O Porquê do Coven

O Porquê do Coven

 
A Magia sempre tende a atrair pessoas que,
por sua natureza, preferem ser solitárias.
Logo, formar o Coven torna possível a essas
pessoas, de exacerbada individualidade, que
experimentem profunda sensação de comunhão
sem perder a sua independência de espírito.
A partilha emocional, espiritual, imaginativa e
do invólucro-matéria vivenciada pelos bruxos
do Coven conduz a o que denominamos de
Amor Perfeito-Perfeita Confiança.
A comunhão dos bruxos é o laço sagrado que
une seus corações, é quirógrafo da história de
suas nobres almas, cuja mútua afeição fundamenta
o lídimo amor.
Velho Mendigo...
Da nobreza da alma dos bruxos, corrosiva angústia
no âmago, triste ódio, cólera e repúdio no sangue!
Da ferida eterna da solidão dos bruxos, a marca a ferro
e fogo do fenecer do olhar ao amor e à liberdade!
Do ser bruxo, nos olhos a funesta visão iconoclasta
descrente, fadados à irreligião!
Aos guerreiros desterrados, subjugados ao eremitério
dos sonhos, o porquê do Coven.
Que eu desejo, que no caminhar singular de nossas almas
transcendamos a dor de nossa própria solidão, para
que sejamos verdadeiramente um (liberdade) e possamos
viver a dois (amor).
Filho Único...
Que por estar absorta na coragem que me toma, de
empoderar-me do risco que há para o ser que não é
amado e ama, filha única que também sou, eu te peço:
_ Me ensina a amar quem me ama!
_ Cuida de mim!
E caso desejes, aprende o que meu amor te diz na
eloqüência do meu olhar, e saberás!
Porque eu já te sabia, mas agora meus olhos te vêem
e meu coração te sente!
 
 

Em resposta ao mendigo, ao filho único e à Essência de seu Ser, Fransuel, com lídimo amor!

Goiânia, 22.08.2010 - 02h00m

Emy Margot Tápia Alvear
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