Selênio

 
Que eu sei
Que eu sinto
Que embebedada em absinto
Escreverei teu nome em meu grimório
E de boa bruxa peregrina
Belo faro aclama que o dia se aproxima.
Que eu sei
Que eu sinto
Que a fusão de energias
Trará morte, portanto vida
A se somarem e dividirem
Então cura em Templo repartida.
Que eu sei
Que eu sinto
A alma ainda em labirinto
Verde verdade a trilhar
Proselitismo esmagado
Essência pura a respirar.
Que eu sei
Que eu sinto
Da sabedoria e do sentir nossos
Zênite, regozijo, gozo  
Lágrimas tão nossas
Tão nosso alvoroço.
Que eu sei
Que eu sinto
O retorno à nossa origem
Fascinante vertigem
Viagem astral, transcendência
Água e vinho tinto.
Que eu sei...
Que eu sinto...

Selênio... micronutriente para todas as formas de vida!

Goiânia, 27.06.2010 - 17h58m.

Emy Margot Tápia Alvear
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