O trabalhar de um Poeta

O trabalhar de um Poeta

Meus olhos estão ardendo

Mesmo assim continuo escrevendo

Porque há muito em mim ainda para exprimir

Pois é por prazer que continuo

Expondo em versos de poemas

Os sentimentos que construo.

Sei que quando morrer

Estas palavras, que noite afora me põem a escrever

Contarão a minha história

Acesa, manterão a minha memória

Entre os seres que continuarem a viver.

Portanto, adentro as madrugadas

Mesmo com a mão cansada

Continuo a rabiscar

Compondo as minhas rimas

Cruzando no texto as palavras

Que melhor combinam

Com aquilo que quero expressar.

AP (Pensadora)
© Todos os direitos reservados