O brilho dos olhos janelas para alma!
E a alma é gêmea, quando se é amada,
Na formada forma do amor gerada,
Vou perscrutando com valor e calma.
Teus gestos transmitem algum trauma,
No olhar percebo a tua doce, chamada,
Vocação que evoco na minha jornada,
Até o ponto do pódio há bater palmas.
Noutros dias que bons ventos virão,
Encerro no coração o véu do desejo,
Enquanto canto o destino dessa paixão.
Sonhos eternos, ternos princípios almejo,
No importante instante dessa razão,
A solidão achará o manto desse ensejo.
Carlos Henrique Costa
© Todos os direitos reservados
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