Não deixe que os seus olhos procurem beleza em mim.
Com certeza eles não a encontrarão, porque simplesmente não a possuo.
Saiba que, embora seja esse corpo, produzido pelas mãos do Criador, pelas minhas transgressões ele tem padecido. Faltam-me esclarecimentos para respeitá-lo. Na verdade, careço de força e coragem para isso.
Compreendo a importante tarefa que ele tem, como meio de transporte dessa mente, privilegiada pela semelhança que encontra no Eterno, assim como pelos canais perceptíveis dos sentidos naturais e espirituais que ele possui.
Não me despreze pela minha ignorância. Pelo contrário, faça dela o motivo para compartilhar os seus conhecimentos e, assim, atenuá-la.
Não tenha satisfação em me criticar e em descobrir os meus erros. Eu os confesso. E saiba: São muitos!

Não há motivos para a ostentação, afinal, barro comum somos.

a consciência