I
Eu caço meus sonhos
no âmago dos imortais
e perdido nos ideais
tão tristes, tão medonhos!
Eu caço meus medos
nos antros impossíveis
por que se foram tão cedo?
medos inacessíveis.
Eu caço minhas ilusões
labuto feroz os meus dias
faceiras aparições
fantasmas meus que renasciam.
Eu caço o infinito
tão eterno e desenhado
negro, tu és bonito
um mistério emaranhado.
Eu caço a poesia
na essência e na beleza
nos poetas, fantasias
em minhas pautas, realeza...
II
A NOITE
A noite revela-se crua
tão nua
despertando segredos
medos
faceira e gostosa
fogosa
exalando intrigantes
os amantes
descobrindo-se em cada olhada
amada...
...Sou surrado pelos açoites
por gostar dos dias
e amar as noites..!
Desouza
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados