Que eu já vi,
que eu já sei,
que toda vez que cansada,
a saudade inesgotada
adentra meu ser, Invasiva.
Morde-me serpente,
e envenenada embriaguez
faz de minha alma
tristeza recorrente
e de mim, Passiva.
Doe-me o corpo, a mente
e aquele fragilizado em meio ao peito,
folhas me servem de leito,
me deito,
contemplo a Lua, Atrativa.
Seco a chuva,
retomo o fôlego,
em pé, conto uma vez a mais das que cai,
se me perdi, já me encontrei,
dispenso a morte
e continuo, Viva.
Tudo que Deus criou pensando em você, sem contar os dias que me faz morrer!Goiânia, 28 de maio de 2009
Emy Margot Tápia Alvear
© Todos os direitos reservados
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