Posso contar nos dedos de uma das mãos
Os momentos em que caminhei em paz
Apesar do amor
Se aprendi algo por não conhecer minhas angustias
Pude andar por entre as árvores
Escolhendo meu destino
Não digo o mesmo a quem nunca sentiu
O que o desejo por vezes fraco e doentio
Tirou de mim a intensa vontade de nunca mais voltar
Não te culpes por ter me negado o que eu mais queria
Quisera eu chegar nas alturas onde os sonhos residem
E olhar nos olhos daqueles
Que iguais a mim
Escondem a pura inocência
De quem nunca cresceu.
Roberto D'ara
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados