Cubos de vidros
 
 
Em minhas mãos
Três cubos de vidros
Tão sensíveis e frágeis como todo individuo...
 
Um chamego um apego
Entrelaçando um a um sobre os meus dedos
Olhava de um lado para o outro
Via uma grande magia...
 
Um brilho algo tão diferente
Que imagina em mim refletindo
Explicar o que estou sentindo...
 
Tinhas forma e dimensão
Embora entre eles não fizessem distinção
Tudo parecia nobre a eles
Coisas inerentes aos nossos questionados seres...
 
A divisão exata de ambos
Fazia-me ver e acreditar no possível querer
Fazer de tudo para enobrecê-lo
Ficava imaginando como três cubos tão pequenos me fazia crescer...
 
Parava, parava sobre eles o meu olhar curioso
Minhas mãos de sujeito impetuoso
Varria seus traços e percebia um a um formas e traços...
 
Não entendia olhava e quanto mais mexia
Via que os cubos se faziam mania
mexiam em sincronia com realeza e minhas mãos os torneavam com grande leveza...
 
Os três cubos irmanados bem grudados
resvalavam em minhas mãos para não serem quebrados
eram peças importantes como um dado...
 
Entendia que entre eles havia harmonia poesia
e dimensão de uma odisséia inexplorável
fazia poesias entre minha mãos enrolando e envolvendo um ao outro...
 
 
José Renato da Silva Junior/Ubaíra/Ba
data: 17/04/2009.
 
 

José Renato da Silva Júnior (Ubaíra
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