Um poeta chamado Amor

 
 
 
Simples ilusão, mais uma
E não diremos isto à ele
Amor pode entender nossa impaciência,
Transformaria vaidades em versos
Ah esse poeta desvairado
Olhos perdido em nossas poesias, assinado Amor.
 
Esse poeta ao qual conheço
Das vezes trancado no quarto
Ou livre no silêncio infinito de desejos
Sobrevive a infinita ditadura sentimental que lhe silencia
E agora não é capaz de falar
Com nós dois.
 
Mas fala...
Subitamente sem percebermos fala
No vento, do tempo, no meio do dia
E tudo parece ser tão pouco
Na inocência exagerada ao qual nos metemos 
Poeta Amor mil desculpas
Eu nunca o vi tão inspirado.


 

Professor Jedson
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