Trago flores mortas para ti.

Para o teu mundo de lágrimas antigas,

para o teu mundo de novas bandeiras

e exércitos em marcha,

trago novas cantigas,

um cântaro vazio nas mãos e o sonho que não sonhaste.

Depois de tanto,

de tantas noites vazias,

teus olhos tão tristes,

silentes,

profundos,

são duas câmaras sepulcrais

numa manhã de outono.

Leva-me contigo.

Sergio Leandro
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