Eu caso meu coração de poeta
com o cheiro de café
da manhã que nasce.
Eu caso meu coração de poeta
com os caminhos do esquecimento,
com as bandeiras sem pátria,
e com a cor sem nome que enche teus olhos tristes.
Com anjos do presente
e fantasmas do passado
eu caso meu coração de poeta.
Vejo homens acenando adeus.
Quando eles me saúdam sorridentes pelas ruas,
uma lágrima despenca de seus sorrisos.
Alguém plantou inquietação no coração do homens.
Sergio Leandro
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