Ah José, que vida sofrida, roceiro aos sete anos, sem tempo para diversão, seus brinquedos foram uma inchada e um Facão.


Ah José, os anos foram passando e a vida foi lhe ensinando, do interior à grande cidade. Ai sim quanta dificuldade, foi canelando só conhecia o roçado e na cidade os monstros industriais, mas para quem puxava cobra no pé, como poderia temer outro monstro qualquer.


Ah José, luta após luta, homem de fibra nem a falta de estudo lhe fez parar, aprendeu varias profissões antes mesmo de se alfabetizar. José, grande pai, foram seis rebentos e você sem titubear cuidou e criou sem nada deixa passar.


Ah José, que Deus tanto ama, e no seu amor te fez esse José que tu és. Grande José,  de tão grande e bom todos os que lhe conhece, respeita e gosta e como sentem falta. José que no espetáculo da minha vida foi diretor, me ensinando como nos palcos me portar e dizendo como eu devia atuar.


Ah José, homem sábio, que passou seus conhecimentos e conselhos para tentar sempre ajudar. A esse José não tem como deixar de amar, para que isso venha acontecer só basta uma prosa começar.


Ah José como é fácil de você falar, homem de caráter, personalidade forte se mostrava duro, até os netos chegarem, ai se fazia apaixonado e sempre a Deus agradecia, por ter essa vida de alegria. Muito José ira aparecer, mas igual a você nunca ão de ser.

Esse Poema é para Meu Pai, O homem que eu tento me espelhar e amo muito.