Quem contradiz a alvorada sagaz dos séculos retumbantes?
Encontrar o eixo comum na atmosfera nuclear da terra é o que todos sonham,
É a maior preocupação de quem deseja ser
Ou viver aqui nesta esfera.
Luminar o sentido mórbido destas hostes ainda paralelas
Á manhã que surge em suas paráfrases
E em suas parassínteses sintéticas
Sintetizando suas teses na estética das palavras estéreis.
Porém, quem conduz a esmo o mesmo estado pátrio do bem e do mal
Que se dispersa no abismo do desespero sujo por lágrimas tingidas por sangue
Chora angústia aqui ou sob a praça da matriz
Que seja virgem ou meretriz.
Fingir no íntimo instante ao ser o comunismo em si
Ser negligente, Ter sua vida como um livro aberto
Mais ainda com suas páginas em branco
Esperando escrever versos de amor.
Quem contradiz a alvorada sagaz dos séculos retumbantes?

Santa Luz, Ba

Fábio Avanzi
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