205_Tubo dos Ensaiados


 
Cilindro de culpa
Resquício de chuva
Nessa cafonice de crer e exaltar imagens
Está o velho resultado do egocentrismo acumulado
 
Sobre a pena de cuspes na cara
Haveria de tornar a matar o ritual que lhe consome
Até o fim dos seus dias, negar as autoridades mortas na sua mente
Que nunca rezou e exaltou a si mesmo
Sabendo desse vil coronel avante a todos
Cravando a faca da cabeça ao queixo
Jorrando incredulidades...
 
Quando o espelho quebrar
A cara partida no chão implorará por mais energia vital
Sofrendo e lamentando
Esta lamúria, não havendo sabedoria
Irá lhe matar, matar e trucidar...
 
Frágil imagem recomposta
Indisposta na fluorescência da vida alheia
Falta de companheirismo e outros cinismos...
 
Oh velho rabugento, vives encharcado nessa alma
Que pelos seus olhos enxergo sua lama!
 
E quando estiver caído e abandonado nessa sua cama
Nenhum ser sentirá pena para chegar até o seu leito
E toda a sua dor de cabeça
Aumentará até que veja o quanto mesquinho foi conosco.
 
CA-K:
10/08/2008
 

Pieguices e outras avarezas não!

(...)

CarbonKid87
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