A tarde cai taciturna
na cidade azul e fria,
o movimento é grande,
debandada geral.
a urbe despovoa-se
impera o silêncio...
residentes aguardam
a paz do anoitecer,
o merecido descanso.
Cidade que vibra,
enche escritórios,
espaços comerciais,
barulhos, trânsito,
correrias infernais
em direcção ao cais,
aos portos de abrigo,
noites entorpecidas,
manhãs submersas.
O ritual, repete-se
dia após dia, sempre,
provocando loucura,
alucinações, mal geral.
que bom viver na Capital!
Lisboa
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