Queria não pensar em você, mas o que faço se o sol lembra-me o brilho dos teus olhos.
Se a escuridão trás lembranças dos teus afagos.
Caminho sem tuas mãos envolvendo a minha. Isso me trás o medo, o medo de não mais poder te tocar.
Queria não pensar em você, mas o que faço se a vulnerabilidade já faz parte do meu âmago.
O pranto teima em aparecer. O ignoro com um sorriso. Um sorriso hipócrita que me consola.
Queria não pensar em você...
mas eu penso!

Edinaldo
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