Quando comecei a penetração
Comecei devagar
Devagar
Devagar
Devaaaagar!
Depois
Comecei a acelerar
A acelerar
A acelerar
Não tardei a voar
A voar
A voar
A flutuar
A flutuar
A flutuar
Sentia-me no céu
Sem véu
Rasgado no meu voar!
Depois aterrámos
Olhámo-nos
Éramos dois corpos suados
Vimos o amor que fizéramos
Disso ficámos compenetrados
Descansámos para ver um mapa
Para outras viagens
Para penetrar
Novamente
-a caminho do céu-
Devaaaagar
Até atingirmos o ...flutuar!
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Autor: Silvino figueiredo
Godonmar-PORTUGAL
Só o sonho e o amor nos tiram da materialização. Na soma do tempo da vida são apenas alguns momentos, mas, nas verdade, são recordações para a eternidade
Silvino Taveira Machado Figueiredo
© Todos os direitos reservados
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