Eu não sou quem penso que sou
Não me vejo como me veem,
Não ajo como me dizem,
Reclamo-me de mim para meu coração
Mas não é justo com minha alma
Conflitar-me com seres rufiões
De enfrentar essas questões
Escamoteando de mim
Para que eu não me veja
Nem me imagine como um bobalhão,
De colocar em meu lugar
Junto daquele que esta em meu peito
Fazer crescer meu coração,
Para que eu não me condene
E de não ser uma estirpe
Sem transparecer o que me há de mais
Súbitos,
E surpreende-la com meus encantos
E de meus surtos.
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