Era um rapaz sem cultura,
Sem vontade própria
Nem força de vontade,
Nem escritura,
Arrumaram-me um par de luvas.
Olha só que incrível
Esses prédios,
Essa imensidão de cores
é um sonho indescritível.
Desse jeito,
Nesse peito,
Não quero,
Vou sim,
Quero desse jeito.
Aprendeu,
E cansou-se,
Lindos vestidos,
Palacetes,
Muitos pratos,
Comeu, calou-se,
Não por mal.
Fez a coisa certa
Do jeito certo,
Mas, a revolta dos humildes
Em situações de duro aperto
De tudo foi feito
Tentou-se dar um jeito.
A favor dos sonhos,
De útopias concretas,
Mas foi tanto o despeito,
Que no coração avarento
Não aguentou e logo,
Deu-se um jeito.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Distribua-o sob essa mesma licença