Eu sonhei que voltava ao passado
E por lá muita gente eu encontrava,
Inda sabia que por ali havia estado,
Pois, a feição de todos eu lembrava.
 
Era gostoso rever toda aquela gente,
E já planejava reciclar a minha vida,
Mas era sonho, acabou, e de repente,
Só deixando a minh’alma comovida!
 
Daí eu fiquei, incontinenti, a meditar
Que tal sonho me levou a conhecer
Um outro lado que na nossa vida há...
 
E quem praticou o bem, o que temer?
Se tornar de um sonho é reencarnar,   
Esse medo de morrer não quero ter.
 
Autor: José Rosendo

 

Nazarezinho, 27 de abril de 2007