DE REPENTE, O AMOR!


 
De tanto vê-la na janela a me espiar,
Com um misto de carinho e atenção,
Pois, pensei um dia eu poder lhe dar
A conhecer as coisas do meu coração!
 
A partir deste princípio eu vi, então,
Toda a minha conjetura se firmando,
E, finalmente, eu cheguei à conclusão
Que por ti já estava me apaixonando!
 
Foi aí que, desprezando as diferenças,
Decidimos arriscar um frente a frente
Com a pureza de gestos, sem ofensas,
 
Descobrimos o amor tão de repente,
Amor puro, sem temor, só a sentença   
De, assim, sermos felizes ternamente!
 
Autor: José Rosendo

Nazarezinho, 16 de abril de 2007