Muitas vezes um nevoeiro mais parece
Com figuras tenebrosas em aparência,
Mesmo assim é dele que a água desce
Pra molhar a terra seca em turbulência!
Turbulência da estiagem que devasta
A lavoura, que aos poucos desencanta
O sertanejo, mas, que sua fé não gasta,
Espera a chuva e seu ânimo se levanta!
Se o amedronta a carrancuda natureza,
Bem pior é a seca braba em seu torrão
Que extermina o esplendor e a beleza
Que arboresce junto a toda plantação!
Mas o sertanejo resgata sua grandeza
Com a chegada do inverno no sertão!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 04 de maio de 2007
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