Bastaria um gesto teu me acontecer,
Para no meu coração reinar a calma,
E, contumaz, teria novo amanhecer,
Encetaria a quietude de minh’alma!
Despertaria minha parte adormecida
Que anseia com fervor calar tua voz
Com um beijo, e minha boca abatida
Espertaria num instante, e logo após,
Volveria a mim a paz, antes silente,
Não choraria uma lânguida ventura,
Sairia, até, de mim o tom plangente!
Bendiria o bom cupido, com ternura:
- Sou feliz, como tal, me sinto gente
Com apenas o teu gesto de candura!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 09 de abril de 2007
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele